Capes aprova acordo da UESC para intercâmbio de estudantes
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou o através do edital nº 20/2014, projetos de parcerias universitárias entre Brasil e França, no âmbito do programa Capes/Brafagri. Dez novos projetos, entre eles o UNIVIN: Formação em Ciências Agronômicas, dos Alimentos e Ambientais em parceria Universidade-Empresa, com a participação da UNES/Jaboticabal, UNICENTRO e Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, pelo Brasil e Vetagro, Isara Lyon e Bordeaux Science Agro, pela França.
O Programa Capes – Brafagri (Programa de parceria universitária entre Brasil e França para promoção do intercâmbio de estudantes em nível de graduação nas áreas de ciências agronômicas, agro-alimentares e veterinária) é um acordo de cooperação entre dois países agrícolas de primeira ordem no cenário mundial. Este programa se caracteriza por promover a mobilidade de estudantes e professores, a colaboração entre os estabelecimentos de ensino superior franceses e brasileiros, tendo em vista a existência de visões intercaladas e o compartilhamento de vivências pedagógicas para a formação de engenheiros agrônomos.
Essa é uma ação resultante da participação da reitora da UESC, Adélia Pinheiro, em Missão na França, em junho de 2014, integrando comitiva da ABRUEM, e reforça a internacionalização na Universidade. O projeto aprovado no âmbito deste programa é o "UNIV’IN: Formação em Ciências Agronômicas, dos Alimentos e Ambientais em parceria Universidade-Indústria, e tem como parceiros na França as Escolas VetAgro Sup, Bordeaux Sciences Agro e ISARA Lyon, e no Brasil as UNESP, UNICENTRO e UESC.
A professora Agna Almeida Menezes do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais (UESC), explica que "no Brasil, de modo geral, um curso de graduação é composto de módulos ou disciplinas obrigatórias durante todos os períodos de formação, enquanto que na França, o percurso do engenheiro é dividido em duas grandes etapas: a primeira, frequentemente chamada Tronco Comum que visa a aquisição de conhecimentos científicos, tecnológicos e ambientais próprias a um engenheiro generalista e a segunda corresponde às disciplinas com um conteúdo mais especializado, que permitem a profissionalização."
"Acredito que este acordo de cooperação bilateral, será muito proveitoso para a formação dos estudantes em mobilidade. Enquanto que os Franceses poderão conhecer a formação de agrônomos voltados para a agroecologia e a agricultura de baixos insumos ministrada de forma modular, os brasileiros terão a oportunidade de vivenciar a realidade de uma formação balizada na decisão da profissionalização. Além da formação, às diferenças ambientais (clima, solo, vegetação) portanto, de aptidão agrícola, aporte de tecnologia e de recursos financeiros para a produção agropecuária, entre os dois países possibilitará uma formação sólida de agrônomos, profissão caracterizada, por conviver harmoniosamente com a natureza, já que estes são os seus fatores de produção." conclui a professora.